Dois suspeitos de participarem da emboscada que resultou na morte do sargento João Almir, da Polícia Militar do Maranhão em Barra do Corda, a 446 km de São Luís, morreram durante uma troca de tiros em uma operação das policias Militar e Civil realizada nesta quinta-feira (7).
O assassinato do sargento João Almir Pereira da Silva aconteceu em 10 de novembro deste ano. Ele teve o corpo carbonizado após posseiros tocarem fogo em uma caminhonete. Ele e outros PMs foram contratados por um fazendeiro para realizar uma reintegração de posse irregular.
Os mortos foram identificados como Adonias Fernandes da Silva, de 38 anos, que seria, segundo a Polícia Civil, líder dos posseiros que atacaram os policiais; e Francisco Pereira da Silva Filho, o "Pilica", de 32 anos.
A troca de tiros aconteceu durante uma operação para cumprir mandados de prisão contra os suspeitos de participar da morte do sargento Almir. Os mandados de prisão foram expedidos pela Comarca de Barra do Corda (MA).
Eles foram localizados no mesmo local onde o corpo do sargento foi carbonizado em uma caminhonete. Adonias Fernandes e Francisco Pereira da Silva foram surpreendidos pelos policiais, reagiram e houve troca de tiros. Eles foram atingidos e acabaram morrendo.
"Eles prontamente reagiram contra os policiais, que se defenderam e que acabou resultando na morte de dois pistoleiros, posseiros que ocupavam este local", explicou o delegado Daniel Antunes, da Regional de Barra do Corda.
Com a dupla, a polícia apreendeu armas de fogo, dentre elas, uma que pertencia ao sargento que foi morto. De acordo com o delegado Daniel Antunes, a Polícia Civil vai continuar investigando o caso para tentar localizar os demais suspeitos de participar do crime.
O crime
Um grupo de policiais militares, suspeitos de integrar milícia, foram surpreendidos em uma emboscada em Barra do Corda, a 446 km de São Luís. Durante a emboscada, um sargento João Almir Pereira da Silva, lotado em Barra do Corda, morreu após ter seu corpo carbonizado em uma caminhonete.
O ataque criminoso aconteceu em 10 de novembro. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil no Maranhão, Jair Paiva, a suspeita é que os PMs teriam sido contratados por um fazendeiro para realizarem a desocupação de uma área na localidade.
Além do sargento que morreu carbonizado, mais dois policiais foram atingidos por disparos de arma de fogo.
O delegado Jair Paiva disse que nove policiais foram autuados em flagrante por milícia. Sete pertencem ao 4º Batalhão de Polícia Militar de Balsas, outro é do Batalhão de Barra do Corda e o último é um policial penal. Os policiais estão presos no quartel do Comando Geral da PM, em São Luís.
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