O delegado-chefe do Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência de Investigações Criminais (DCCO/Seic), Plínio Napoleão, informou nessa terça-feira, 6, durante entrevista coletiva, que os investigadores já conseguiram imagens que podem ajudar a identificar o motorista do Honda Fit preto usado no “resgate” de Guilherme Teixeira, ex-assessor do deputado estadual Fernando Braide (PSD), quando ele deixou um Clio vermelho estacionado na Rua das Andirobas, no Renascença, com mais de R$ 1 milhão no porta-malas, no dia 30 de julho.
Segundo o ele, por ora, os vídeos obtidos ainda não são conclusivos, porque são recortes de movimentações do veículo no trânsito.
“As imagens não são vídeos completos. É feita uma leitura das placas e fica devidamente registrada no sistema a imagem com fotografia, e nós temos todas elas”, disse.
O trabalho da polícia, agora, é montar uma espécie de quebra-cabeça para determinar exatamente quem estava dirigindo o Honda no mesmo dia 16 de julho – duas semanas antes da apreensão do carro vermelho -, e no horário em que ele foi utilizado para apanhar Teixeira.
O delegado informou, ainda, que bancos e transportadoras de valores já foram notificados para dar informações que ajudem a rastrear
Guilherme Teixeira, o ‘Guilherme Bucho’, e Carlos Augusto da Costa, o “Makilas”, decidiram ficar calados em depoimento ocorrido na tarde dessa terça-feira.
O dois foram alvo de mandados de busca e apreensão na manhã de hoje. Eles são investigados no inquérito que apura a origem dos mais de R$ 1 milhão encontrados no porta-malas do Clioo vermelho.
O irmão do prefeito Eduardo Braide, Antônio Braide, disse, por meio de advogado, que todos os fatos serão esclarecidos. A esposa dele, Clarisse Braide, tem uma empresa registrada num imóvel em frente ao local onde o veículo foi deixado.
O deputado estadual Fernando Braide declarou, ainda na semana passada, ter sido surpreendido pela informação de que um então assessor seu tinha envolvimento com o caso.
Com informações do Blog do Gilberto Leda